sábado, 13 de setembro de 2008



A vida corre parada, corre sem sair dos segundos...
Venha e tente provar que estou caminhando. Tente me achar no meio das palavras traiçoeiras. Eu não estou mais caminhando!
A vida corre parada! Entenda que eu não sou mais o dono dos segundos e nem o guardião das rimas quase sempre perfeitas. Sou um coração em devaneio; um coração sem intuições ou qualquer outro tipo de sofrimento... Estou me entregando ao devaneio, por isso, não sinto, não sou, não rimo, não respiro, não transpiro e nem sequer sinto... Sou a loucura!
Me chame assim, pois quem sabe conseguirei entender o motivo do poema.
Me chame assim e talvez um dia conseguirei te escutar com a cura.
Não me chame! Sou tão louco que nem posso ouvir; escuto apenas meus próprios pensamentos que por meio de tanto desalento o que sobrou foi meu silêncio.
Confuso!
Poema confuso!
Letras que formam frases confusas.
Papel em branco e pensamentos iguais.
Sem sentido, sem sentir.
A vida corre!
A vida corre...
Eu tento fugir, mas no fim só encontro tuas palavras que de tanto repetir se tornou a canção que embala meu poema dormente e inquieto.

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