quinta-feira, 11 de setembro de 2008


Se deixar levar...
Deixar leve...
Deixar levar!
Leve o corpo que eu me cubro com pensamentos.
Leve é o pensamento distante do teu corpo!
Leve meu telhado e eu me protejo com papeis... Torno o poema meu lar!
Leve a caneta!
Leve é a caneta sem o peso da dor no peito, sem os lamentos da noite escura e sem luar.
Tente sumir com minhas frases... com minhas rimas.
Apenas tente!
Tentar?
Tento escrever diariamente...
Tento formar palavras!
Tento domar as palavras que saem loucamente em sua direção, mas qual é a direção se neste instante me perdi de você?
Me perdi do teu endereço, me perdi do teu afago, do teu apego...
Leve é a doce lembrança que me faz passear por papeis que ontem estavam em branco e hoje conseguem contar histórias.