segunda-feira, 15 de setembro de 2008


Olho para a estrada e vejo meus passos em sua direção.
Parece que a estrada está partindo.
Pareço um menino; um menino que sente falta do colo da noite, das estrelas da madrugada e dos ventos do amanhecer.
Sou um menino que só aprendeu a ler depois de encontrar teus poemas.
Venha e me torne teu poema mais inquieto ou nada mais...
Sou inteiro porque um dia fui tua metade.
Sou metade porque um dia você me esqueceu em sua gaveta, trancada, lacrada e empoeirada.
Antes de tudo sou um papel em branco e espero que você possa me escrever e enxergar tudo o que sou.
“O frio é o agasalho que esquenta o coração gelado quando venta”

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